Na quinta-feira, 18 de setembro, os mercados amanheceram com a notícia do corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos Estados Unidos, decidido pelo Federal Open Market Committee (Fomc). A redução coloca as taxas referenciais dos Fed Funds na faixa entre 4,00% e 4,25% ao ano.
O Fomc sinalizou a possibilidade de mais dois cortes de juros ainda este ano, seguidos por uma redução em 2026 e outra em 2027. A projeção indica que, em dois anos, os juros americanos poderão atingir um patamar entre 3,00% e 3,25% ao ano.
Apesar do otimismo gerado, Jerome Powell, presidente do FED, enfatizou que a medida representa uma “gestão de risco”, em resposta a indicadores de desaceleração no mercado de trabalho, como a diminuição no ritmo de contratações.
A decisão de realizar mais dois cortes de juros foi aprovada por uma margem estreita, com dez votos a favor e nove contra. Embora o Fomc preveja um ritmo acelerado de cortes para este ano, com ações nas reuniões de outubro e dezembro, as projeções apontam para apenas uma redução em cada um dos próximos dois anos e nenhuma em 2028.
Impulsionados pela perspectiva de novas reduções nas taxas de juros americanas, os contratos futuros dos principais índices dos EUA abriram a sessão desta quinta-feira em alta no pré-mercado.
Quanto aos indicadores, não há dados relevantes divulgados no Brasil. Nos Estados Unidos, serão divulgados os pedidos iniciais de seguro desemprego, com expectativa de 241 mil, contra 263 mil do período anterior.
Fonte: forbes.com.br