Juros Divergem: Selic Mantida e Fed Reduzindo Taxas, Impacto nos Investimentos

A manutenção da taxa Selic em 15% ao ano pelo Banco Central do Brasil contrastou com a decisão do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos de reduzir seus juros em 0,25 ponto percentual, estabelecendo uma nova faixa entre 4% e 4,25% ao ano. Essa divergência nas políticas monetárias, anunciada no dia 17, cria um cenário complexo para investidores, com potenciais oportunidades e riscos a serem avaliados.

O Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro sinalizou que a inflação permanece em níveis elevados e que a convergência para a meta de 3% deve ocorrer apenas no primeiro trimestre de 2027. Diante desse quadro, o Banco Central descartou a possibilidade de cortes na taxa de juros em breve, deixando em aberto, mesmo que remotamente, a possibilidade de novas elevações, caso necessário, com o objetivo de controlar a inflação.

Nos Estados Unidos, o corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros pelo Fed foi motivado por sinais de desaceleração econômica e enfraquecimento do mercado de trabalho. O presidente do Fed descreveu a medida como uma forma de “gestão de riscos” para apoiar a economia diante de incertezas, incluindo tensões comerciais. Essa decisão, embora amplamente esperada, não foi unânime, com alguns membros defendendo um corte ainda maior.

A decisão do Fed, combinada com a manutenção da Selic em patamares elevados, abre uma janela de oportunidades para o Brasil. A redução dos juros americanos pode levar investidores globais a buscarem retornos mais atrativos em mercados emergentes, como o brasileiro.

Esse movimento já se reflete no mercado financeiro. O Ibovespa atingiu o maior patamar da história, ultrapassando os 145 mil pontos, após três dias consecutivos de novas máximas. Bancos, seguradoras e alguns papéis do varejo registraram valorização. O dólar, por sua vez, atingiu R$ 5,29, mostrando tendência de baixa, impulsionada pelo enfraquecimento da moeda americana no cenário global.

Especialistas apontam que, caso as projeções se confirmem, a Selic pode iniciar um ciclo de queda em 2026, o que historicamente impulsiona a bolsa de valores e os fundos imobiliários.

Fonte: forbes.com.br

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