FIFA mira receita de US$ 1 bilhão com a Copa do Mundo Feminina no Brasil

O futebol feminino vive uma fase de expansão sem precedentes. No Fórum de Investimentos Arábia Saudita-EUA 2025, realizado em Riad, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou uma meta ambiciosa: alcançar US$ 1 bilhão em receita com a Copa do Mundo Feminina de 2027, que será sediada no Brasil. Esse valor representa um salto significativo, mostrando a crescente valorização do esporte feminino no mercado global.

Resultados financeiros promissores em 2023

A Copa do Mundo Feminina de 2023, realizada pela Austrália e Nova Zelândia, gerou mais de US$ 570 milhões em receita, atingindo o ponto de equilíbrio e abrindo caminho para a sustentabilidade financeira do evento. Além da bilheteria, os contratos de patrocínio, direitos de transmissão e merchandising contribuíram para esse resultado. A alta audiência global e o engajamento nas redes sociais reforçaram o potencial comercial da competição, atraindo marcas e investidores interessados em associar suas marcas ao futebol feminino.

Importância do futebol feminino e objetivos da FIFA

Infantino destacou que o futebol feminino transcende o esporte, promovendo inclusão social e igualdade de gênero. “Nosso objetivo é que o futebol feminino cresça de forma sustentável e alcance o status de grandes eventos esportivos. Para isso, queremos reinvestir a receita de US$ 1 bilhão na base do futebol feminino, em categorias de base, ligas e infraestrutura”, explicou. Assim, a FIFA planeja criar um ciclo virtuoso que fortaleça o esporte em todas as camadas.

Brasil receberá a Copa do Mundo Feminina em 2027

A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina em 2027 marca um momento histórico. Será a primeira vez que o torneio desembarca na América do Sul, região tradicionalmente apaixonada por futebol, mas que ainda busca fortalecer o futebol feminino. O país já possui uma estrutura sólida, com estádios modernos, além de uma base crescente de atletas e torcedoras engajadas. A expectativa é que o evento mobilize o turismo, gere empregos temporários e impulsione a economia local, especialmente em cidades-sede espalhadas por diferentes estados brasileiros.

Ampliação do torneio e futuro em 2031

Para a Copa do Mundo Feminina de 2031, está prevista uma expansão significativa: o aumento de 32 para 48 seleções participantes. Essa mudança visa democratizar o acesso ao torneio, incentivando o desenvolvimento do futebol feminino em países que ainda estão em fases iniciais. Os Estados Unidos, provável sede, já possuem vasta experiência na organização de grandes eventos esportivos e no fomento do futebol feminino, o que deve garantir uma edição inovadora e de alto nível técnico.

Potencial econômico global do futebol

O futebol feminino representa uma oportunidade econômica ainda pouco explorada fora da Europa. Infantino destacou que regiões como a Arábia Saudita e os Estados Unidos poderiam aumentar consideravelmente suas receitas investindo em competições e infraestrutura. Segundo ele, atingir apenas 20% do faturamento europeu poderia gerar um impacto de mais de meio trilhão de dólares no PIB mundial. Isso evidencia a importância de políticas e investimentos estratégicos para a expansão global do esporte.

Desenvolvimento do futebol feminino na Arábia Saudita

A Arábia Saudita vem apostando no futebol feminino como parte de seu plano de diversificação econômica e social. A criação de uma liga feminina e o desenvolvimento de uma seleção nacional são passos importantes para a inclusão das mulheres no esporte. Esses avanços têm atraído atenção internacional e mostram que o futebol feminino pode ser uma ferramenta poderosa para a mudança cultural, além de criar novas oportunidades de negócio no Oriente Médio.

Crescimento e oportunidades no futebol feminino

O crescimento acelerado do futebol feminino gera um ciclo positivo que envolve atletas, clubes, patrocinadores e torcedores. A maior visibilidade permite a atração de investimentos para categorias de base, formação técnica e profissionalização das jogadoras. Além disso, a expansão do calendário de competições aumenta o interesse da mídia e dos patrocinadores, garantindo sustentabilidade econômica. Portanto, o futebol feminino está se consolidando como um segmento estratégico dentro do esporte mundial.

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