Sarampo Dispara nas Américas: Casos Multiplicam 34 Vezes em 2025, Alerta Opas

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) soou o alarme em agosto, revelando um aumento alarmante de 34 vezes nos casos de sarampo em comparação com o ano anterior. A doença já se espalhou por dez países das Américas, resultando em mais de 10 mil confirmações e 18 mortes.

O México lidera o número de óbitos com 14, seguido pelos Estados Unidos com 3 e Canadá com 1. No Brasil, foram registrados 24 casos até o final de agosto, com 19 deles concentrados no Tocantins. Apesar de apresentar um número relativamente baixo de casos na região, o país se mantém vigilante devido à alta capacidade de transmissão do vírus.

Especialistas alertam para a urgência em aumentar a cobertura vacinal. O sarampo é altamente transmissível e exige uma cobertura de pelo menos 95% para garantir a proteção coletiva e reduzir o número de pessoas suscetíveis à infecção.

Altamente contagioso, o sarampo se propaga facilmente pelo ar através de secreções de pessoas infectadas, afetando indivíduos de todas as idades. Os sintomas incluem febre alta, erupções cutâneas que se espalham por todo o corpo, congestão nasal e irritação nos olhos. Em casos mais graves, a doença pode levar a complicações como pneumonia, encefalite, diarreia intensa e até cegueira, especialmente em crianças desnutridas ou pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

A vacinação é a principal ferramenta para combater o sarampo. Até a década de 1990, a doença era uma das maiores causas de mortalidade infantil no mundo. A cobertura vacinal mudou esse cenário, permitindo que muitos países reduzissem os casos e erradicassem a circulação endêmica em várias regiões. No entanto, a reintrodução do vírus é uma ameaça constante, especialmente em áreas com baixa cobertura vacinal. A Opas destaca que a maioria dos casos registrados em 2025 nas Américas ocorreu em pessoas não vacinadas ou com situação vacinal desconhecida.

A proteção contra o sarampo requer duas doses da vacina. No Brasil, a vacinação regular é realizada aos 12 e 15 meses de idade, com campanhas específicas para outras faixas etárias.

Diante do aumento de casos em países vizinhos, o Brasil tem intensificado as ações de imunização em todo o território nacional, especialmente em áreas de fronteira. A reativação de comissões binacionais de saúde tem resultado em mobilizações conjuntas para ampliar a proteção de moradores e imigrantes. Além disso, o Ministério da Saúde tem promovido dias de vacinação em diferentes estados para alcançar o maior número possível de pessoas.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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