O mercado financeiro iniciou a semana com atenções voltadas para as decisões de política monetária. A expectativa é alta para a reunião do Federal Reserve (Fed) nos EUA, onde se projeta um possível corte na taxa de juros em pelo menos 25 pontos-base. Paralelamente, o Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil também se reunirá, mas a projeção é que a Selic permaneça em 15%.
No cenário doméstico, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou uma retração de 0,5% em julho, em comparação com o mês anterior. O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado. A pesquisa Focus também indicou uma queda nas projeções para a inflação deste ano e para a Selic em 2026.
Ao final do pregão, o dólar registrou sua quarta queda consecutiva, fechando a R$ 5,3220, com uma baixa de 0,59%. O Ibovespa avançou 0,90%, atingindo 143.546,58 pontos, um novo recorde histórico, após ter alcançado 144.193,58 pontos durante o dia. Em Wall Street, o S&P 500 também renovou suas máximas históricas.
Investidores no Brasil permanecem atentos a possíveis reações dos Estados Unidos, após a condenação do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
Entre os destaques do dia, Itaú Unibanco PN, Bradesco PN e Santander Brasil Unit apresentaram ganhos. Banco do Brasil ON, por outro lado, cedeu. Vale ON avançou, apesar da fraqueza nos preços do minério de ferro na China. Petrobras PN também subiu, acompanhando a alta dos preços do petróleo. Eletrobras ON teve um bom desempenho, endossada por analistas. Yduqs ON e Cogna ON também registraram alta, com o alívio nas taxas dos Depósitos Interbancários (DIs). Magazine Luiza ON valorizou-se, ampliando o ganho desde agosto.
No lado negativo, RD Saúde ON apresentou perdas. Natura ON avançou após anunciar a venda das operações da Avon em alguns países para o Grupo PDC.
Fonte: forbes.com.br