Sono REM: Entenda a Importância, Benefícios e Como Melhorar a Qualidade do Seu Sono

O sono REM (Rapid Eye Movement) é a última fase do ciclo do sono, marcada por movimentos oculares rápidos, sonhos vívidos, atividade cerebral intensa, movimentos musculares involuntários e batimentos cardíacos acelerados. Essa etapa é fundamental para o descanso completo e o funcionamento adequado do organismo.


O que é o Sono REM?

O sono REM geralmente começa cerca de 90 minutos após o início do sono e dura em torno de 10 minutos na primeira ocorrência, repetindo-se várias vezes durante a noite. Essa fase ativa o cérebro de maneira intensa, mesmo com o corpo em repouso. Durante o sono REM, o cérebro processa memórias, aprendizagens e emoções, consolidando informações adquiridas ao longo do dia.


Por Que o Sono REM é Essencial?

Atingir o sono REM é crucial para:

  • Fixação das memórias e aprendizagem;

  • Processamento das experiências diárias;

  • Garantir um descanso profundo e restaurador;

  • Manter o equilíbrio geral do organismo;

  • Prevenir doenças cardíacas e transtornos mentais, como ansiedade e depressão.

Em bebês e crianças, essa fase do sono tem ainda mais relevância, pois o cérebro em desenvolvimento precisa organizar e consolidar o aprendizado diário. Por isso, crianças alcançam o sono REM mais rapidamente e permanecem por mais tempo nessa fase do que os adultos.


Como Ocorre o Sono REM no Ciclo do Sono?

O sono é dividido em várias fases, que se repetem em ciclos durante a noite. O sono REM corresponde à quarta fase do ciclo. Antes dela, o corpo passa por etapas de sono leve (fase 1 e 2) e sono profundo (fase 3). O sono não REM começa com um sono leve que dura cerca de 90 minutos, seguido por outro estágio de sono leve de aproximadamente 20 minutos. Depois dessas fases, o corpo entra no sono REM.

Durante essa fase, mesmo com os olhos fechados, os olhos fazem movimentos rápidos. O cérebro funciona intensamente, e a respiração e os batimentos cardíacos se aceleram.


Duração do Sono REM

A duração do sono REM varia conforme a pessoa e o tempo total de sono, que idealmente deve ser de 7 a 9 horas por noite. Em geral, uma pessoa passa por 4 a 5 ciclos de sono por noite, e o tempo dedicado ao sono REM aumenta progressivamente em cada ciclo.


Principais Fases do Sono

As fases do sono ocorrem em sequência e se repetem ao longo da noite:

  1. Sono leve (fases 1 e 2)

  2. Sono profundo (fase 3)

  3. Sono REM (fase 4)

Cada fase tem características específicas, sendo o sono REM o momento de maior atividade cerebral.


Como Atingir o Sono REM com Qualidade

Para garantir uma boa qualidade do sono REM, é importante adotar hábitos que favoreçam o descanso, como:

  • Manter o ambiente do quarto escuro e silencioso;

  • Evitar o uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir;

  • Reduzir a ingestão de cafeína, álcool e alimentos com muito açúcar à noite;

  • Controlar a temperatura do quarto, mantendo-a entre 19 e 21 graus Celsius;

  • Praticar higiene do sono, que inclui horários regulares para dormir e acordar.

Essas medidas ajudam a ativar a produção de melatonina, o hormônio responsável pela regulação do sono.


Quando Procurar um Médico do Sono

Se você tem dificuldades para dormir ou não consegue atingir o sono REM adequadamente, o ideal é consultar um médico especialista em Medicina do Sono. O profissional poderá avaliar possíveis causas, como apneia do sono ou narcolepsia, e indicar o tratamento adequado.


Consequências da Falta de Sono REM

A ausência ou redução do sono REM pode causar vários problemas físicos e mentais, incluindo:

  • Dificuldades de aprendizagem e memória;

  • Aumento do risco de enxaqueca e obesidade;

  • Ansiedade, estresse e problemas psicológicos.

Problemas como a apneia do sono, que interrompe a respiração durante o sono, podem prejudicar o alcance do sono REM.


Ferramenta para Melhorar o Sono

Existem calculadoras de sono online que ajudam a definir horários ideais para dormir e acordar, favorecendo o ciclo do sono e a qualidade do sono REM. Contudo, essas ferramentas são apenas orientativas e não substituem a avaliação médica.

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