Título: Gleisi critica proposta de Derrite sobre PL Antifacção: ‘benefício para facções’
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A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, classificou como “lambaça legislativa” a proposta apresentada pelo deputado federal Capitão Derrite (PL-SP) referente ao Projeto de Lei (PL) Antifacção. A crítica foi feita em declarações recentes, nas quais a parlamentar expressou preocupação com o impacto da medida no combate ao crime organizado no país.
Segundo Gleisi Hoffmann, a redação proposta por Derrite, ao invés de fortalecer o enfrentamento às facções criminosas, acabaria por beneficiá-las. A parlamentar não detalhou quais pontos específicos da proposta considera problemáticos, mas enfatizou que o texto apresenta fragilidades que poderiam ser exploradas pelas organizações criminosas para dificultar a ação da justiça e das forças de segurança.
A declaração da presidente do PT intensifica o debate em torno do PL Antifacção, que tramita no Congresso Nacional e visa endurecer as leis contra o crime organizado. A proposta tem gerado controvérsia entre parlamentares e especialistas em segurança pública, com diferentes visões sobre a eficácia e os possíveis impactos da legislação.
Críticos do projeto argumentam que algumas medidas propostas poderiam criminalizar movimentos sociais e restringir direitos individuais, enquanto defensores defendem a necessidade de instrumentos mais rigorosos para combater a crescente influência das facções criminosas no Brasil.
A polêmica em torno do PL Antifacção ocorre em um contexto de aumento da violência e da criminalidade em diversas regiões do país, com o fortalecimento de facções criminosas que atuam dentro e fora dos presídios. O debate sobre a legislação reflete a complexidade do tema e a necessidade de um amplo diálogo entre diferentes setores da sociedade para encontrar soluções eficazes para o problema. A declaração de Gleisi Hoffmann indica que o PT se posicionará de forma crítica em relação à proposta de Derrite, buscando apresentar emendas e alterações que garantam que o PL Antifacção não se torne um instrumento de benefício para as facções criminosas.
Fonte: www1.folha.uol.com.br


















