A busca por um corpo ideal, energia inesgotável e uma vida sexual plena é um desejo comum. No entanto, a definição desse “ideal” é subjetiva e pode levar a caminhos questionáveis. Uma dessas alternativas que atrai cada vez mais adeptos é a administração de hormônios sintéticos, principalmente a testosterona e seus derivados.
Disponíveis em implantes, géis e injeções, essas substâncias ganharam popularidade entre homens e mulheres de diversas faixas etárias, que veem nesses hormônios uma forma de se sentirem melhor, inclusive com a própria imagem.
Apesar do apelo, o uso de testosterona sintética não é isento de riscos. Hormônios atuam em conjunto no organismo, e a introdução de novas substâncias pode desequilibrar esse sistema. O principal problema é que muitos indivíduos que recorrem a esses implantes não se encaixam nas indicações médicas estabelecidas.
Há casos de pessoas que aderem ao uso por influência de amigos ou figuras públicas, ou sob a supervisão de profissionais que não possuem evidências científicas sólidas para prescrever o hormônio indiscriminadamente.
Embora o uso de testosterona possa gerar a sensação de força, disposição e atratividade, é fundamental estar ciente de que essa prática pode desregular o organismo e acarretar sérios perigos. O alerta não se restringe apenas a frequentadores de academias ou fisiculturistas.
É crucial que a população tome decisões informadas sobre o uso de hormônios, evitando assim potenciais problemas futuros.
Fonte: saude.abril.com.br

















