Prevenção do câncer de próstata: urologista destaca importância da detecção precoce no df

Em evento realizado no Distrito Federal, um especialista em urologia alertou para a importância crucial da detecção precoce no combate ao câncer de próstata, o tipo de tumor mais comum entre homens no Brasil. Bruno Pinheiro Silva, chefe do Serviço de Urologia do Hospital de Base e membro da Sociedade Brasileira de Urologia, enfatizou a necessidade de exames regulares durante uma palestra promovida pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa PO700) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).

Durante a apresentação, o especialista compartilhou dados atualizados sobre a incidência, métodos de rastreamento, fatores de risco e cuidados essenciais para a saúde masculina. Ele destacou que a campanha Novembro Azul tem gerado um impacto positivo, com um aumento anual entre 20% e 30% na procura por exames preventivos.

As estimativas apontam para 71.730 novos casos de câncer de próstata no país entre 2023 e 2025. Em 2024, foram registradas 48 mortes por dia devido à doença. Projeções do Inca indicam que o número de diagnósticos pode quase dobrar até 2040, atingindo cerca de 140 mil casos anuais. O Distrito Federal apresenta a menor taxa de incidência no país, enquanto a Bahia registra a maior.

A identificação precoce do câncer de próstata eleva significativamente as chances de cura, podendo alcançar até 90% de sucesso no tratamento. Entretanto, aproximadamente 60% dos tumores ainda são diagnosticados em estágios avançados no Brasil.

O rastreamento da doença envolve dois exames complementares: o PSA, realizado por meio de exame de sangue, e o toque retal. É recomendado evitar atividades como andar de bicicleta, a cavalo, de moto, ter atividade sexual e praticar exercícios intensos antes da coleta do PSA, a fim de evitar alterações nos resultados.

Entre os fatores de risco, destacam-se a idade acima de 50 anos, histórico familiar da doença e a maior vulnerabilidade em homens negros, que tendem a desenvolver tumores mais agressivos. A obesidade também pode contribuir para a progressão da doença.

A palestra teve um impacto significativo nos colaboradores do IgesDF, como José Eduardo Nascimento, 35 anos, que ressaltou a importância de saber que homens negros têm maior risco e expressou sua decisão de realizar os exames preventivos e cuidar melhor da sua saúde.

A doença, em geral, manifesta sintomas apenas em fases avançadas, como dor ou dificuldade ao urinar, jato urinário fraco, aumento da frequência urinária noturna, presença de sangue na urina ou no sêmen, dor óssea e fraqueza nas pernas. A realização de exames regulares é essencial, mesmo na ausência de sintomas.

Embora não exista uma forma de prevenção absoluta, a adoção de hábitos saudáveis pode contribuir para reduzir a agressividade do tumor. Recomenda-se uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, controle do peso e evitar o consumo de tabaco e álcool.

Fonte: jornaldebrasilia.com.br

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