Título: Micos-Leões Dourados: Casal Responde por Tráfico no Rio de Janeiro
Conteúdo:
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou denúncia contra um casal acusado de comercializar ilegalmente micos-leões-dourados, espécie ameaçada de extinção, através de um grupo em um aplicativo de mensagens. A investigação revelou que os indivíduos ofereciam os animais para venda, configurando crime ambiental.
De acordo com a denúncia, as autoridades tomaram conhecimento do esquema através de monitoramento de redes sociais e plataformas de comunicação online. As provas coletadas indicam que o casal anunciava os micos-leões-dourados, detalhando as características dos animais e negociando valores diretamente com os interessados. As mensagens trocadas entre os acusados e potenciais compradores foram consideradas cruciais para a formalização da denúncia.
A promotoria ressalta a gravidade da conduta, considerando o status de ameaça de extinção do mico-leão-dourado. A remoção desses animais de seu habitat natural e sua posterior comercialização representam um duro golpe para os esforços de conservação da espécie, além de infringir a legislação ambiental brasileira.
O casal responderá por crimes previstos na Lei de Crimes Ambientais, que estabelece punições para quem pratica atos de caça, pesca, apanha, utilização, perseguição, destruição, beneficiamento ou comercialização de espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. As penas para esses crimes podem incluir detenção e multa.
O MPRJ informou que, além da responsabilização criminal, busca também identificar outros envolvidos no esquema de tráfico de animais silvestres. A investigação continua em andamento, com o objetivo de desmantelar a rede criminosa e garantir a proteção da fauna brasileira. As autoridades reforçam a importância da denúncia de crimes ambientais, salientando que a colaboração da população é fundamental para o combate ao tráfico de animais e a preservação da biodiversidade. A expectativa é que o caso sirva de alerta sobre os perigos do comércio ilegal de animais silvestres e a importância da conscientização ambiental.
Fonte: www1.folha.uol.com.br


















