Café Mais Barato: Preços ao Consumidor em Queda Pelo Segundo Mês Consecutivo

O preço do café para o consumidor brasileiro apresentou um recuo em agosto, marcando o segundo mês consecutivo de alívio nos preços, conforme indicam os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A variação observada no preço do café para os consumidores foi de -2,17% em agosto, intensificando a queda já registrada em julho, quando a redução foi de 1,01%.

A diminuição nos preços reflete um aumento na oferta. Segundo o gerente do IPCA do IBGE, a colheita de café no Brasil está na reta final, resultando em uma maior disponibilidade do produto para o consumidor.

Entretanto, a tendência de queda pode ser interrompida em breve. Empresas torrefadoras já anunciaram aos varejistas um possível aumento nos preços. As cotações do café verde no mercado de Nova York, referência global, tiveram um aumento significativo no último mês.

O café passou a integrar a lista de produtos brasileiros sobretaxados para entrar nos Estados Unidos. Desde agosto, o grão enfrenta uma taxação de 50%, o que impactou os preços na bolsa de Nova York, impulsionado por preocupações com a disponibilidade do produto no mercado norte-americano e, consequentemente, elevando os valores praticados pelos produtores brasileiros.

Diante deste cenário, grandes empresas do setor, como 3corações e Melitta, comunicaram a seus clientes a necessidade de reajuste nos preços de seus produtos no Brasil, o segundo maior consumidor mundial de café, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

A 3corações, uma joint venture entre a empresa brasileira São Miguel e o grupo israelense Strauss, informou que aumentaria os preços do café torrado e moído em 10%, enquanto o café solúvel teria um acréscimo de 7% a partir de 1º de setembro. A Melitta South America, outro importante player no mercado brasileiro, anunciou um aumento de 15% nos preços a partir da mesma data.

No ano anterior, o café foi um dos principais responsáveis pela inflação, devido a problemas climáticos que afetaram a oferta global do produto. No acumulado de 2025 até agosto, o preço do café ao consumidor ainda registra uma alta de aproximadamente 38%.

Fonte: forbes.com.br

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