Pablo da Silva Oliveira, de 30 anos, permanecerá preso após decisão da Justiça do Distrito Federal, nesta terça-feira (16). Ele é acusado de incendiar residências e praticar maus-tratos contra animais na região do Gama. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pela juíza substituta do Núcleo de Audiências de Custódia (NAC), que considerou os indícios apresentados suficientes para justificar a manutenção da custódia.
Durante audiência, o acusado teve a oportunidade de se comunicar em particular com seu advogado. O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) se manifestou a favor da legalidade da prisão em flagrante e solicitou sua conversão em preventiva. A defesa pleiteou a liberdade provisória do réu, mas o pedido foi indeferido.
A Gravidade Dos Crimes
A juíza responsável pela decisão enfatizou que não foram encontradas irregularidades no auto de prisão, o qual demonstra a materialidade e a autoria dos crimes, baseando-se em depoimentos policiais. A magistrada ressaltou a gravidade das ações de Pablo da Silva Oliveira, mencionando a existência de vídeos e fotografias anexados ao processo que comprovam a conduta.
“O incêndio atingiu a residência de diversas famílias, colocou pessoas em risco e resultou inclusive na morte de animais”, consta na decisão judicial. A motivação do crime, segundo apurações, seria uma retaliação por uma suposta demissão do antigo empregador. Além disso, existem indícios de que o acusado tentou coagir testemunhas, o que reforça a sua periculosidade.
Diante do risco concreto à ordem pública, a magistrada considerou inviável a aplicação de medidas cautelares alternativas à prisão. A custódia foi julgada necessária e adequada para o caso.
O processo foi encaminhado à 2ª Vara Criminal do Gama, onde continuará a tramitar.
Fonte: jornaldebrasilia.com.br