Da Fritadeira ao Topo: Bilionários que Começaram em Fast-Food e Criaram Impérios

Dezesseis anos, um formulário preenchido em um McDonald’s em Miami e um primeiro emprego. Assim começou a trajetória de Jeff Bezos, que hoje aos 61 anos, relembra a experiência como um rito de passagem, quebrando centenas de ovos, virando hambúrgueres e limpando banheiros. A experiência, distante de seus atuais empreendimentos, ensinou-lhe que nenhum trabalho é inferior e incentivou-o a se dedicar desde cedo.

A passagem pelo McDonald’s despertou em Bezos uma obsessão por sistemas e a importância da eficiência. Ele percebeu que o design cuidadoso era fundamental para o funcionamento da operação, e que processos e sistemas bem definidos poderiam impulsionar resultados extraordinários. Essas lições foram aplicadas na construção da Amazon, transformando-a em gigante do e-commerce, com vasto império logístico global.

Bezos é um dos exemplos de um grupo de bilionários que iniciaram suas carreiras em restaurantes de fast-food. Levantamento aponta que pelo menos 14 deles tiveram seus primeiros empregos nessas redes, cumprindo longas jornadas em atividades como fritar alimentos, limpar banheiros e esvaziar lixo.

Entre eles, destaca-se o fundador da Binance, CZ, que trabalhou no McDonald’s antes de seguir para a Chevron. Todd Graves, da rede de frango Guthrie’s, e o sueco Sebastian Siemiatkowski, da fintech Klarna, também trilharam caminhos semelhantes. Curiosamente, Siemiatkowski conheceu seu futuro sócio, Niklas Adalberth, no Burger King.

Russ Weiner, criador da Rockstar Energy Drinks, começou em um Wendy’s, na Califórnia, com um salário de US$ 3,50 por hora. Envergonhado, ele escondia o uniforme dos amigos e lamenta essa atitude hoje. Mark Stevens, investidor de risco por trás de empresas como Nvidia e LinkedIn, atribui sua mentalidade empreendedora a um emprego no Jack in the Box, onde fritava onion rings e batatas fritas por US$ 2,50 por hora.

Jensen Huang, antes de fundar a Nvidia e se tornar a décima pessoa mais rica do mundo, lavava pratos e limpava banheiros em um Denny’s em Oregon. Ele acredita que o trabalho o ajudou a superar a timidez e pavimentou o caminho para suas futuras ideias no Vale do Silício.

Outros bilionários construíram seus impérios no próprio setor de fast-food. Peter Cancro, da Jersey Mike’s Subs, comprou a loja onde trabalhava aos 17 anos. Steve Ells, fundador do Chipotle, idealizou a rede como projeto paralelo para financiar um restaurante de alta gastronomia. Andrew Cherng, da rede Panda Express, iniciou a trajetória com um pequeno restaurante chinês em Pasadena, Califórnia.

Apesar das diferentes experiências, uma coisa é certa: todos os bilionários valorizam a experiência em fast-food. Stevens, o investidor de risco, destaca o ambiente de alta velocidade e a valorização do trabalho árduo, que ensina tenacidade e permanece com o indivíduo ao longo da vida.

Fonte: forbes.com.br

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