Flotilha Pró-Gaza Acusa Ataque de Drone; Tunísia Nega Presença de Aeronave

Uma flotilha com ativistas e ajuda humanitária destinada a Gaza reportou um incidente na madrugada desta terça-feira, alegando que uma de suas embarcações foi atingida por um drone próximo à costa da Tunísia. A alegação, no entanto, foi imediatamente rebatida pelas autoridades tunisianas, que negaram a presença de drones na área no momento do ocorrido.

A flotilha, composta por cerca de 20 embarcações e transportando mais de mil pessoas, havia sido recebida com entusiasmo na Tunísia no domingo, após zarpar de Barcelona no início do mês. A iniciativa tem como objetivo declarado “abrir um corredor humanitário e pôr fim ao genocídio em curso do povo palestino”, conforme afirmam os organizadores, no contexto do conflito entre Israel e o Hamas.

De acordo com a Flotilha Global Sumud, o ataque ocorreu em águas tunisianas. A organização compartilhou um vídeo, capturado por uma câmera de segurança a bordo do barco, onde é possível ouvir um zumbido seguido por uma explosão e um clarão. Um ativista é visto gritando e se afastando momentos antes da explosão.

Um jornalista presente em Sidi Bou Said, perto da capital tunisiana, confirmou que um incêndio irrompeu no convés da embarcação, mas foi rapidamente controlado. Centenas de pessoas se reuniram no porto, manifestando apoio à causa palestina. A flotilha garantiu que os seis tripulantes a bordo estão ilesos, reportando apenas danos materiais e denunciando o que consideram “atos de agressão destinados a descarrilar” sua missão.

A Guarda Nacional tunisiana, por outro lado, contestou a versão da flotilha, declarando que não detectou “nenhum drone” na área. Segundo as conclusões preliminares das autoridades tunisianas, o incidente teria sido causado por um incêndio em coletes salva-vidas a bordo de um barco ancorado a 50 milhas do porto de Sidi Bou Said e procedente da Espanha. Um porta-voz da guarda tunisiana afirmou que a informação sobre a presença de um drone “carece de fundamento”, sugerindo que o fogo pode ter sido iniciado por um cigarro.

Apesar da negação oficial, um ativista brasileiro, integrante da flotilha, publicou um vídeo com o depoimento de outro membro da expedição, que alega ter testemunhado a presença de um drone e que o mesmo teria lançado um explosivo. Uma relatora especial da ONU para os Territórios Palestinos, que mora na Tunísia, compartilhou o vídeo da câmera de segurança do barco em suas redes sociais.

Fonte: jornaldebrasilia.com.br

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