O influenciador de direita Charlie Kirk foi assassinado a tiros nesta quarta-feira, durante um evento no campus da Universidade de Utah Valley, no oeste dos Estados Unidos. Kirk, CEO e cofundador da organização política Turning Point USA, era um conhecido defensor da cultura e aliado do ex-presidente Donald Trump. Ele liderou uma iniciativa visando reformular a campanha do Partido Republicano e incentivar o voto nas eleições de 2024.
O ataque ocorreu durante um debate organizado pela Turning Point na universidade. Autoridades informaram que o atirador disparou de um telhado. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram Kirk discursando sob uma tenda branca quando um único tiro é ouvido. O influenciador levanta a mão, enquanto sangue jorra do lado esquerdo do pescoço.
A Utah Valley, a maior universidade pública do estado, com 47 mil alunos, foi imediatamente esvaziada e fechada. As aulas foram canceladas até novo aviso. Policiais mostraram fotos em celulares às testemunhas na busca por reconhecimento do suspeito, descrito como vestindo roupas escuras. Inicialmente, duas pessoas foram presas, mas ambas foram liberadas por não terem ligação com o crime.
Kirk, aos 18 anos, cofundou a Turning Point em 2012 com William Montgomery, com o objetivo de promover ideias conservadoras em universidades. A organização apoiou Trump em 2016, e Kirk atuou como assessor de Donald Trump Jr. durante a campanha. A proximidade com Trump impulsionou a Turning Point, tornando Kirk uma figura constante em canais de televisão e elevando as contribuições para o grupo a US$ 79,2 milhões em 2022. A Turning Point afirma estar presente em quase 4 mil escolas e universidades, promovendo uma marca de estilo de vida conservador.
Kirk era conhecido por declarações controversas sobre raça, buscando atrair eleitores da Geração Z. Políticos de ambos os partidos condenaram o ataque. Trump ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro e emitiu uma proclamação presidencial, descrevendo Kirk como um “cara incrível em todos os aspectos”. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, classificou o ataque como “repugnante, vil e repreensível”.
Fonte: jornaldebrasilia.com.br
